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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Tempos Difíceis


Todos nós, em algum momento passamos por tempos difíceis . As nossas preces não têm resposta, as dificuldades aumentam, os ventos são contrários ao ponto de quase desistir da jornada. Lembro-me da épopeia marítima das navegações com a ausência de ventos favoráveis e de como foi necessário aprender a navegar, à bolina, porque como o poeta disse: Navegar é preciso, viver não é preciso.


Tempos difíceis deverão ser encarados como tempos de oportunidade, tempos de experiência e também tempos de Deus. No Êxodo do Egipto para a terra prometida, houve também tempos difíceis, como está escrito:

“Lembra-te, porém, de todo o caminho que Iahweh teu Deus te fez percorrer durante quarenta anos no deserto, afim de humilhar-te, tentar-te e conhecer o que tinhas no coração: irias observar seus mandamentos ou não? Ele te humilhou, fez com que sentisses fome e te alimentou com o maná que nem tu nem teus pais conheciam, para te mostrar que o homem não vive apenas de pão, mas que o homem vive de tudo aquilo que procede da boca de Iahweh” Dt 8:2-3.


Muitos cristãos beberam da doutrina da prosperidade que nega tempos difíceis  Muitos ficaram como que parados no momento dos tempos difíceis  interrogaram-se, questionaram a fé, sentiram-se desprezados pelos triunfalistas e de repentemente ficaram desiludidos e abandonaram-se à procrastinação.

Nem sempre o nosso adversário é Satanás e como lemos na Escritura, o próprio Iahweh nos abandona por momentos como fez com o Senhor Jesus na crucificação, como está Escrito: e, à hora nona, Jesus deu um grande grito, dizendo: “Eloi, Eloi, lemá sabachtháni? que, traduzido, significa: Deus meu, Deus meu, porque me abandonaste?” Mc 15:34.

O viver cristão precisa de ser encarado como um alvo determinado, a saber: Portanto, também nós, com tal nuvem de testemunhas ao nosso redor, rejeitando todo o fardo e o pecado que nos envolve, corramos com perseverança para o certame que nos é proposto, com os olhos fixos naquele que é o iniciador e consumador da fé, Jesus, que, em vez da alegria que lhe foi proposta, sofreu a cruz, desprezando a vergonha, e se assentou à direita do trono de Deus”, Hb 12:1 e 2.

“Visto que recebemos um reino inabalável, guardemos bem esta graça. Por ela, sirvamos a Deus de modo que lhe seja agradável, com submissão e temor. Pois o nosso Deus é um fogo abrasador! Hb 12:28“.


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