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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Suportando a Tribulação

Jesus não nos prometeu “um mar de rosas” nesta vida. Disse que no mundo teríamos aflições (Jo 16.33). Mesmo assim, por sua imensa bondade, assegurou-nos: bênçãos, alegria, saúde e paz. Quando vem a tristeza e angústia, muitos ficam decepcionados e abandonam a carreira cristã. Mas a Bíblia nos ensina que, quando estamos no centro da vontade de Deus, as tribulações tem efeito positivo, pois é um treinamento através do qual Deus aperfeiçoa o caráter do crente, fortalecendo sua fé.

I – A ESCOLA DA TRIBULAÇÃO.
A palavra tribulação significa: aflição, sofrimento, adversidade, amargura e tormento.

1)A lição da paciência.

Apesar de “nos gloriar-nos na esperança da glória de Deus”, as Escrituras nos ensina que também devemos nos gloriar nas tribulações, “sabendo que a tribulação produz a paciência”. Paciência é a virtude que consiste em suportar as dores, incômodos sem queixas e com resignação.

2) A lição da experiência (Rm 5.4).

A experiência consiste na vivência, na prática dos princípios cristãos, na aquisição de conhecimento e habilidades necessários a uma vida vitoriosa.

A experiência cristã não se obtém na hora da conversão, mas demanda tempo, dias, meses e anos na presença de Deus adorando-o e servindo-o no convívio da igreja, dando testemunho perante o mundo, sendo “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5.13-16).

Há crentes que não passam na prova da experiência porque, quando novos convertidos, são induzidos a “queimar etapas” suprimindo lições importantes. Recebem cargos ministeriais e consultam “profetas” sem a devida base bíblica. É preciso praticar a lição da paciência para aprender as lições da experiência (1 Sm 7.12; Sl 40.1).

3) A lição da esperança (Rm 5.4).


A esperança é a atitude de aguardar algo que se deseja; é sinônimo de confiança e fé. Na vida cristã é a espera confiante de que Deus cumpre suas promessas em nossa vida; um relacionamento com o Deus verdadeiro que vela por sua Palavra para a cumprir (Jr 1.12). É a espera consciente de que o Todo Poderoso não falha (Is 43.13) e concede o que deseja o nosso coração (Sl 37.5).

O crente fiel não se desespera, pois nos momentos de angústia, luta, dor e tribulação, ele jamais perde a esperança. Ela é um componente essencial da fé (Hb 11.1). Sem fé, não há esperança, sem esperança, não há fé.

Jó foi um exemplo de como um servo de Deus pode ser vitorioso nas tribulações. O patriarca perdeu em um só dia os filhos e toda sua riqueza; diante dessa tremenda adversidade, lançou-se em terra e adorou (Jó 1.20); depois, por permissão divina, foi atingido por uma doença maligna e, mesmo desprezado pela esposa, não perdeu sua fé; glorificou a Deus.

4) O exame de suficiência.

O teste de maturidade cristã. Todo crente tem de ser avaliado (Rm 5.5). A vida do crente fiel, que é bom aluno de Cristo, é livre de confusão. Nela, predominam da parte de Deus a certeza, a clareza e a confiança.


Crentes maduros. Há muitos crentes imaturos em nossas igrejas. Eles ainda não cresceram espiritualmente. O crente maduro, experimentado e aprovado no teste da tribulação, não desanima facilmente, nem se irrita por qualquer motivo; não se constrange à toa; não vive pensando em deixar sua congregação (Hb 10.25) e muito menos, a Igreja de Cristo.

Caia quem cair, ele permanece firme. O amor é a marca do crente aprovado por Jesus (Jo 13.34,35).

II – NADA NOS SEPARA DO AMOR DE CRISTO.

O selo do verdadeiro cristão não é a denominação à qual pertence, nem o cargo que ocupa, nem seu prestígio, nem o tempo que tem de crente. É o amor de Cristo que faz a diferença.

Este amor no coração é a prova de que o crente, de fato, teve um encontro pessoal com Jesus; que nasceu de novo, foi lavado e remido pelo sangue de Cristo, tem seu nome escrito no Livro da Vida, e espera a Vinda de Jesus para hoje.

Nesse bem-aventurado contexto, a Bíblia nos diz que: “nem tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo ou espada” nos poderá afastar de Deus (Rm 8.35). Pelo contrário, ela afirma que: “em todas estas coisas somos mais do que vencedores por aquele que nos amou” (Rm 8.37).

As lutas e tribulações fazem parte da vida de modo tão evidente quanto às bênçãos advindas de Deus. Em seu ensino realista, Jesus disse que no mundo teremos aflições, mas que devemos ter bom ânimo, pois Ele venceu o mundo. As tribulações são uma escola de aperfeiçoamento do caráter cristão.

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