A palavra de Deus aos Filipenses capítulo 4 versículo 6
declara: Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições
sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de
graça. Mas às vezes, temos a sensação que as nossas orações não são ouvidas,
não há resposta, as mudanças não ocorrem, Deus tudo ouve, mas qual o motivo do
silêncio que aperta o coração, há algo errado?
O Senhor Deus alerta
sobre a necessidade do compromisso, para que as nossas petições subam diante do
seu Trono de Glórias, porque no Evangelho de João 9.31 está escrito: Deus não
ouve a pecadores, mas se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade, a esse
ele ouve.
Para que a nossa oração chegue diante do Trono de Glórias do
Senhor e seja por Ele ouvida, não basta só pedir, isso requer muito mais.
Primeiramente fé, arrependimento, conversão, direção do Espírito Santo, porque
não sabemos o que havemos de pedir e como convém, mas o Espírito ajuda em
nossas fraquezas e intercede por nós até com gemidos inexprimíveis.
No livro do
Profeta Isaias Capítulo 59 Versículos 1 e 2, a palavra diz: Eis que a mão do
Senhor não está encolhida, para que não possa salvar, nem o seu ouvido
agravado, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre
vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que
vos não ouça.
Portanto
amados, as mãos do Senhor não estão encolhidas para lhe abençoar, e nem os seus
ouvidos vedados para não ouvir, mas estando em pecado, as orações não são
elevadas diante de Deus, porque as transgressões se constituem em uma barreira
para que os ouvidos do Senhor não as ouçam, porque Deus não faz comunhão com o
pecado, Ele disse: Sede santo, porque Eu sou Santo.
A primeira
carta universal do Apóstolo Pedro 3.12 profere: Porque os olhos do Senhor estão
sobre os justos, e os seus ouvidos, atentos às suas orações; mas o rosto do
Senhor é contra os que fazem males.
A
palavra assegura que todos somos
pecadores, e se dissermos que não há pecado em nós, tornamo-nos mentirosos, mas
também conforta e nos dá a certeza que
temos um Advogado que está à destra do Deus Pai, e pelos pecadores intercede,
quando há arrependimento de toda má obra que praticamos.
Jesus
ensina se faz necessário perdoar par ser perdoado, porque se não perdoarmos aos
nossos devedores, o Pai, também não nos perdoará (Mateus 6.14, 15), e, se não
recebermos a Graça do perdão, as nossas petições não chegarão diante do trono
de Glória do Deus Pai.
No
Evangelho de Mateus 6.5-8, o Senhor Jesus ensina como devemos nos dirigir ao
Pai, Ele instrui que o aposento do espírito é o nosso corpo, sendo a boca a
porta de entrada deste aposento, e quando nos dirigirmos a Deus, a porta deverá
ser fechada, como também, não devemos usar de vãs repetições, porque o Senhor
já conhece todas as nossas necessidades antes mesmo de abrirmos a boca.
Validando a
palavra no livro de Eclesiastes 5.2-7 onde diz: Não te precipites com a tua
boca, nem o seu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de
Deus; pelo que sejam poucas as tuas
palavras. Porque, da muita ocupação vem
os sonhos e da multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas
palavras, mas tu temes a Deus.
A Oração é
a mais pura aproximação do servo ao Senhor Deus, é o ápice da comunhão entre o
homem e o Deus Altíssimo, por meio de palavras ou do pensamento, que se faz
pela fé, humildade e a pureza de
coração. E apesar da fé e confiança em
Deus Criador, às vezes as nossas orações não são atendidas, porque pedimos
coisas que não são da vontade do Senhor, em Tiago 4.3 a palavra do Senhor diz:
Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vosso deleite.
Precisamos
nos conscientizar, que o sangue do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário, não
foi para nos atender em coisas desnecessárias e supérfluas. O maior patrimônio,
a maior riqueza que podemos alcançar não são as coisas deste mundo, mas a sua
paz, a graça e a oferta da vida eterna
junto ao Pai.
Para que a
nossa oração chegue diante do Trono de Glória Deus, é indispensável uma vida em
comunhão com Cristo. Submissão a vontade de Deus, arrependimento, conversão, e principalmente
perdoarmos aqueles a quem nos tem ofendido.
A oração,
sempre que possível, deverá ser realizada de joelho (Efésios 3.14), sempre em
nome do Senhor Jesus Cristo, e jamais interceder a Deus em nome de algum outro
ser, porque Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e o homem (I Timóteo
2.5).
Em hipótese
alguma podemos duvidar do poder de Deus, o que duvida é semelhante às ondas do
mar que são levadas pelo vento e lançadas de um lado para outro (Tiago 1.6).
Quem pede ao Senhor duvidando, certamente não será atendido. Aliás, nesse caso,
o melhor é permanecer calado.
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